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Lúdio convoca secretário para explicar novo atraso e demolição de obra do BRT

Deputado cobrou explicações sobre a demora na obra e os novos problemas identificados no trecho da Avenida do CPA

28/08/2025 às 11h59 Atualizada em 08/09/2025 às 17h00
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MT
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Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou requerimento para convocar secretário de Infraestrutura sobre atrasos no BRT em Cuiabá e Várzea Grande. O deputado Lúdio Cabral critica demolição de ciclovia construída e pede esclarecimentos sobre prazos e custos da obra.

 

Texto gerado pela Alê, nossa inteligência artificial.

 

 

 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, na quarta-feira (27), um requerimento do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para convocar o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, para prestar esclarecimentos a respeito dos novos atrasos e a demolição de parte da obra do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, na sigla em inglês) em Cuiabá e Várzea Grande. A audiência com o secretário está marcada para 15 de setembro, uma segunda-feira, às 9h, na Sala de Comissões da ALMT.

"Quando o governador substituiu, em 2020, o VLT pelo BRT, ele assumiu o compromisso de entregar toda a obra até o final de 2022. Nós estamos em agosto de 2025: há um trecho apenas da pista de rolamento em Várzea Grande que foi construído, o trecho do Hospital de Câncer até o CREA (Conselho Regional de Arquitetura) ainda não está entregue, e todo o restante da obra, Avenida do CPA, Prainha, Fernando Corrêa, Getúlio Vargas, Isaac Póvoas, sem nenhum sinal de que a obra irá acontecer. Se está tendo um atraso deste tamanho neste trecho, imagina o restante. E é a população de Cuiabá quem paga o preço com transtorno do trânsito, no transporte coletivo e o risco à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente aqueles que andam de moto", apontou Lúdio.

O deputado esteve na obra, na região próxima ao Hospital de Câncer e verificou a destruição de trechos da ciclovia de concreto que havia sido construída pelas empresas contratadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

"Nós fomos na quarta-feira até a obra do BRT e verificamos uma denúncia sobre a destruição da ciclovia, que foi construída e agora demolida pela empresa. Encontramos concreto de quase 20 centímetros, recém colocado, sendo destruído novamente. Havíamos feito uma convocação em março e o prazo de 150 dias que havia sido dado está vencendo nesta semana, e verificamos que não será cumprido, mais uma vez. Pelo contrário, novos problemas estão surgindo, e um deles é a situação da ciclovia. O secretário precisa explicar porque o prazo de 150 dias não foi cumprido, qual é a atualização do cronograma e se aquilo que deveria ser feito sobre os outros trechos foi, de fato, realizado, como elaboração de projetos e licitações, porque não tem sentido essa novela do VLT ou do BRT perdurar esse tempo todo", declarou o deputado.

Em março, Lúdio já havia realizado outra audiência com o secretário e representantes da Sinfra pelos atrasos na obra do BRT. Na ocasião, o Governo de Mato Grosso e o Consórcio Construtor BRT estavam em um impasse sobre a continuidade da obra, por meio do contrato 052/2022 da Sinfra, e havia possibilidade de rescisão.

Sinfra e Consórcio fecharam um acordo em março com prazo de 150 dias para conclusão apenas de um dos trechos que havia sido iniciado: na Avenida do CPA, da região próxima ao Hospital de Câncer, até as proximidades do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), na mesma avenida. E a conclusão seria apenas das pistas de rolagem, sem a instalação de estações, sistema semafórico e outras estruturas e equipamentos, que ficariam para uma futura licitação.

O prazo do acordo se encerraria no final de agosto. No começo do mês, a Sinfra anunciou a prorrogação, com previsão de mais 52 dias, fixando a data final para 2 de outubro de 2025. O custo inicial da obra, em 2022, era de R$ 468 milhões e está, hoje, em R$ 485,6 milhões. Segundo o Portal Transparência da Sinfra, foram pagos até o momento R$ 105,8 milhões pela execução de 27% da obra.

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